Enterokun Mild 310 g

Melhora a integridade epitelial dado que é o combustível metabólico preferido dos enterócitos, influencia positivamente a proliferação, diferenciação e maturação celular (maior altura das vilosidades e menor profundidade das criptas) e, portanto, facilita a absorção de nutrientes. O ácido butírico também atua diminuindo a inflamação intestinal, através da redução do dano oxidativo no ADN e pela indução da apoptose nas células com dano no ADN.

Mantém a função e a integridade da barreira intestinal ao nível das junções apertadas, prevenindo assim a entrada de antigénios, tóxicos e bactérias patogénicas causadoras de inflamação.

Modulam a produção de eicosanoides, sendo os eicosanoides resultantes do metabolismo dos ácidos gordos omega 3 menos estimulantes da resposta inflamatória do que os resultantes dos ácidos gordos omega 6. Além disso, os ácidos gordos omega 3 são os precursores das resolvinas e das protectinas, substâncias contrarreguladoras da inflamação que servem como agonistas dos mecanismos anti-inflamatórios endógenos e atuam de forma significativa na resolução da inflamação.

Melhora o equilíbrio da microbiota intestinal. A competição pelos nutrientes, os locais de adesão e a produção de substâncias antimicrobianas (ácidos gordos de cadeia curta, defensinas, etc.) inibem a proliferação de bactérias patogénicas, enquanto favorecem o desenvolvimento das bactérias benéficas.

Componente prebiótico, o que indica que resiste à digestão e chega intacto ao cólon onde constitui uma fonte de energia para as bactérias benéficas (Lactobacillus spp, Bacteroides spp e Bifidobacterium spp), estimulando assim o seu crescimento e/ou atividade. Como resultado da sua fermentação, diminui a produção de substâncias tóxicas (amónio e aminas biogénicas) e aumenta a libertação de ácidos gordos de cadeia curta (acetato, propionato, lactato e butirato) na luz intestinal, reduzindo a presença de bactérias patogénicas (E. coli e C. perfringens), graças à redução do pH cólico.

Exerce uma função importante em muitas reações bioquímicas (incluindo a síntese do ADN e a síntese de metionina a partir de homocisteína), bem como em reações enzimáticas importantes no ciclo do ácido cítrico, onde atua como cofator. A hipocobalaminémia ocorre tipicamente quando os recetores específicos da cobalamina no íleo são danificados como consequência de uma doença inflamatória. A deficiência acelera-se pelo consumo reduzido de cobalamina e pelas perdas gastrointestinais em curso.